Resgate das Origens


Sobre

          Este passeio abrange três pontos de visitas turísticas que tem em comum a "história de suas origens". A família Guasso descendente de imigrantes italianos, coloca a disposição um ambiente com peças da cultura dos seu antepassados, como também, expõe em sinergia no local, peças da cultura missioneira. 
          No Sítio Timbaúva por sua vez, é cultivada uma tradição familiar de trabalhos com lã de ovelha. Neste Sítio encontramos entre outras atividades, o Atelier Vó Angelina, que expõe peças produzidas através da tecelagem manual da lã da ovelha, assim como, palas, blusas, tapetes, entre outras.
          O terceiro ponto de visita deste passeio, traz a cultura indígena como temática, proporcionando aos visitantes, observarem como vivem esses guaranis hoje, após tantos anos de conquistas e derrotas, como também terem a oportunidade de aprender sobre alternativas de cura caseira para algumas enfermidades através de plantas e ervas demonstradas ao correr da execução de uma atividade de trilha em meio a mata nativa. 


Roteiro

Pela manhã nosso ponto de parada é no Borraio Minhas Origens, onde realizaremos uma visita e permaneceremos para o almoço que sera servido as (12:00). Partiremos as (13:00) tendo como destino o Sítio Timbaúva onde permaneceremos por 1 hora. Em seguida partimos em direção a Reserva Indígena "Tekoa Koenju , onde também permanecemos por aproximadamente 1 hora. Logo após a visita na Aldeia Guarani, retornaremos para o Hotel. 

Fica a dica!
Não perca a oportunidade de se deslumbrar com as belíssimas paisagens do interior missioneiro e experimentar uma culinária típica de sabor ímpar. 

Incluso

- Visitação no Borraio Minhas Origens;
- Almoço;
- Visitação no Sítio Timbaúva;
- Visitação na Aldeia Guarani.

Gostou?

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Informações


Borraio Minhas Origens          O Borraio Minhas Origens teve inicio no ano de 2014,quando foram reunidas as primeiras peças ,sendo estas de uso e propriedade da família Guasso e utilizadas no período da colonização por volta dos anos 1950 a1960. A partir dai, e apos a festa do colono e motorista em 2015 ,quando muitas dessas peças foram expostas, a ideia de criar um Museu tomou corpo através do incentivo do sr Valter R Braga e Diego Vivian, proprietário do manancial missioneiro e diretor do IBRAM respectivamente. A maioria das peças expostas pertenciam a família, sendo que as demais foram doadas por pessoas de diferentes comunidades ou mesmo adquiridas .

                   Referido Museu foi inaugurado por ocasião da semana do Museu em 18 de maio de 2017. A partir dai constatou se que o espaço não comportava todo acervo de forma adequada. Tornando-se necessário uma nova construção ,a qual foi edificada no final do mesmo ano ,sendo que sua reinauguração ocorre por ocasião da semana missioneira em 04/12/2017 sendo que a partir dessa data o BORRAIO (fogo de chão) que dá origem ao nome do Museu permanecerá aceso todos os dias do ano .A família proprietária informa que as visitas poderão ser realizadas em qualquer dia e horário, porem excursões ou grupo com agendamento. Telefones para contatos : 999895171 ou 999096665 whats os mesmos .

Sítio Timbaúva          O trabalho realizado em São Miguel das Missões pela artesã Dalva Pereira Mothci apresentou para todo Estado as características e a importância do artesanato em lã missioneiro. Na fase estadual do Concurso Virtual de Artesanato em Lã Ovina do Rio Grande do Sul, promovido pela Emater/RS-Ascar, a artesã foi classificada em primeiro lugar em três das dez categorias, conquistando o maior número de premiações entre os participantes. Foram classificadas para a última etapa do concurso, realizada no dia 19 de novembro, 81 peças de 34 artesãos de 23 municípios gaúchos. Durante todo o concurso, que iniciou no mês de abril, foram inscritas 269 peças, de 171 artesãos, de 39 municípios. As peças missioneiras premiadas são um xergão em fio artesanal de lã crioula naturalmente colorida, um colete missioneiro em tear primitivo com fio artesanal e um casaco em tricô, fio artesanal de lã crioula e ideal, naturalmente colorida. Dalva esteve envolvida em todas as etapas da produção, desde a tosa das ovelhas até a finalização das peças. A minha história com o artesanato sempre esteve presente, desde a infância, minha mãe era costureira e me criei entre agulhas, linhas e tecidos. Mas a minha relação do trabalho em lã passou a ser mais forte com a minha sogra Generosa, hoje com 90 anos, que aprendeu com a mãe Angelina, que por sua vez aprendeu com a sua mãe, são quatro gerações. Isso seria em torno de 200 anos de relação com a lã na família, relata. A extensionista rural social do Escritório Central da Emater/RS-Ascar, Ivanir Argenta, destacou durante o concurso, que a lã como matéria-prima tem diversas caraterísticas que fazem dela uma nobre fibra para uma série de produtos, 

que vão desde utensílios de uso diário, estofamentos térmicos, decoração e vestimentas, agregando assim muitas formas de valor e de inovação ao setor da ovinocultura. "Para além dos dados econômicos a lã faz parte da cultura gaúcha, tem-se no artesanato em lã uma história. Este artesanato do Rio Grande do Sul, tão diverso, reúne várias culturas, e é feito por guardiões de conhecimentos ancestrais que perpassam gerações". O artesanato é uma atividade tradicional fomentada pela Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), prevista no Plano de Trabalho conjunto da Emater/RS-Ascar com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Em São Miguel das Missões, por exemplo, o artesanato em lã faz parte da constituição histórica e identitária local. "O artesanato em lã é um patrimônio histórico dos antepassados que aqui viveram e a ovinocultura vem culturalmente sendo passada por gerações. É importante que se siga o trabalho para que outras gerações tenha a oportunidade de também ter acesso a esse conhecimento", afirma a extensionista social da Emater/RS-Ascar, Fátima Primaz. Premiação Além de Dalva, que recebeu a premiação em três categorias, também foram premiados Sílvia Madruga Garcia, de Piratini, na categoria destaque jovem artesão rural, com um colete em tecelagem e crochê artesanal; Suzana Maria Azambuja Amaral de Santa Vitória do Palmar, na categoria de acessórios, com uma bolsa e um chapéu de feltragem molhada; Elenise Dutra Tavares, de Pinheiro Machado, que confeccionou a manta em tenerife e crochê; Manuel Rodrigues, de Hulha Negra, na categoria poncho, com uma peça em crochê, fio natural e tingimento natural; Taísa Horner de Barros, de Arroio Grande, com o blusão em tricô Jacquard; Marília Pires Ribeiro, de Jaguarão, que apresentou um vestido e gorro infantil na categoria peças em geral; e Ana Roseneia Marques Nunes, que recebeu o destaque inovação, com o presépio com figuras de feltragem agulhada e lã natural artesanal.